Introdução
O
Brasil é um país muito grande e retratado
como um país “continente” por possuir uma grande extensão territorial (que é
considerada a quinta maior do mundo).
Por ser muito extenso, tem
características muito distintas de uma região para outra e que foi necessária a
criação de três formas de divisão regional para “tentar entender o país”, assim,
consequentemente, teremos variados tipos de clima, diferentes formações de
vegetação, o que resulta em uma diversidade muito ampla. Entretanto,
se for perguntar para qualquer pessoa, sendo cidadão brasileiro ou estrangeiro,
qual é a característica mais marcante do Brasil, ela dirá que as praias
representam o país; se for brasileiro falará mal do país também, afirmando que
a política vergonhosa é uma das características também.
Mesmo assim, a resposta não estaria
nem um pouco incorreta, já que vivemos em um país de clima tropical e a
quantidade de praias no Brasil é absurdamente grande, em que a nação tem um
litoral com 7,4 mil quilômetros de belezas naturais; além da existência de aproximadamente 271
municípios com praias.
Um desses municípios é o Guarujá,
que é muito conhecido por ter as mais belas praias da Baixada Santista. Pode-se
afirmar que o “ganha pão” da cidade é o turismo voltado para a visita das praias;
nota-se que em tempos de feriado, a cidade fica simplesmente cheia de turistas,
que já procuram diretamente as praias para terem um momento de lazer com a
família.
Oficialmente, o Guarujá tem
27 praias que juntas somam 22,3 km de extensão.
Um
pouco sobre o Guarujá
Guarujá é um município brasileiro do estado de São Paulo.
Localiza-se na microrregião
de Santos, na Região Metropolitana da Baixada Santista.
A população, segundo a estimativa para 1º de julho de 2015, era de 311 230 habitantes. Possui uma área de
142,9 km², o que resulta numa densidade
demográfica de 2 034 hab/km².

Informações gerais:
Nome: "Guarujá" é
derivado do termo tupi
agûarausá, um tipo de
caranguejo, o guaruçá
Aniversário: 30 de junho
Fundação: 2 de setembro de 1893 (122 anos)
Gentílico: guarujaense
Lema: “Pro Mare Nostrum” (Para o nosso Mar)
Prefeita: Maria Antonieta de Brito (PMDB) – 2013 até 2016
Turismo
Função urbana (o
papel que a cidade desempenha) = fonte de renda, que vem da parte de turismo,
assim, o Guarujá é um município com função turística devido aos pontos
turísticos.
ILHA DO ARVOREDO
A ilha do arvoredo está localizada em frente à
praia de Pernambuco.
PAVILHÃO DA MARIA
FUMAÇA
Para facilitar o acesso dos turistas à Estância
Balneária de Guarujá, em 1892 foi iniciada a construção do Tramway do Guarujá.
Sendo esta inaugurada em 2 de setembro de 1893. Os turistas que se destinavam
ao Guarujá naquela época tomavam um pequeno vapor no porto de Santos, chamado
Cidade de São Paulo, que atravessava o estuário até o Itapema.
PAVILHÃO DO CARRO FÚNEBRE DE SANTOS DUMONT
O
carro fúnebre que transportou o corpo de Alberto Santos Dumont (o pai da
aviação), falecido em 1932 na cidade de Guarujá, está localizado na Avenida
Puglisi em frente ao Pavilhão da Maria Fumaça.
ARMAÇÃO DAS BALEIAS
ERMIDA DO GUAIBÊ
A
Capela do século XVI é encontrada na região próxima à armação das Baleias feita
de pedra e óleo de baleia, atualmente em ruínas.
SAMBAQUI
Um dos sambaquis (aglomerados de conchas) mais antigos do país, segundo
arqueólogos da USP.
FORTE
SÃO LUIZ / SÃO FELIPE
Localizado no extremo norte de Guarujá, o Forte São
Luiz/São Felipe foi construído no século XVI a pedido de Braz Cubas, fidalgo
português que veio ao Brasil com Martim Afonso de Souza, considerado o fundador
da cidade de Santos.
FORTE DOS ANDRADES
Instalado no Morro do
Monduba, o Forte dos Andradas é um complexo bélico, na costa voltada para o
mar, na Praia do Monduba e Praia do Bueno, em extensa área de Mata Atlântica.
FORTALEZA SANTO AMARO DA BARRA GRANDE
Localizada entre as Praias
do Góes e Praia de Santa Cruz dos Navegantes, às margens do estuário santista,
a Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande é um monumento histórico-militar
construído no século XVI, durante o domínio espanhol.
FORTE DO ITAPEMA
É uma das edificações mais
antigas do Brasil e localiza-se próximo a estação das barcas no distrito de
Vicente de Carvalho.
- Tem também a parte de entretenimento:
ESPORTES: competições nacionais e até internacionais de esportes.
AQUÁRIO ACQUA MUNDO: localizado na Enseada, o Acqua Mundo é atualmente o maior aquário de água salgada da América do Sul. São mais de 230 espécies e mais de 8 mil animais em exposição.
Praias:
a grande atração
Oficialmente, Guarujá tem 27
praias que juntas somam 22,3 km de extensão.
- Praia da Armação das Baleias
- Praia Branca
- Praia Preta
- Praia do Guaiuba
- Praia do Tombo
- Praia das Astúrias
- Praia das Pitangueiras
- Praia da Enseada
- Praia do Éden
- Praia do Sorocotuba
- Praia de Pernambuco
- Praia do Mar Casado
- Praia do Perequê
- Praia de São Pedro
- Praia de Iporanga
- Praia de Santa Cruz dos Navegantes
- Praia do Góes
- Praia da Fortaleza da Barra Grande
- Praia do Monduba
- Praia do Cheira Limão
- Praia do Sangava
- Praia do Saco do Major
- Praia de Fora (ou Moisés)
- Praia do Bueno
- Praia das Conchas (ou PC)
- Praia do Pinheiro (ou Itaguaíba)
- Praia do Camburí
*Qual é a maior praia do
Guarujá?
ENSEADA (extensão: 5600 metros)
A maior praia de
Guarujá tem águas claras e muitas ondas. O meio e o canto direito são mais
procurados para a prática de surf, o lado esquerdo é mais calmo, ideal para a
prática de esportes náuticos e possui rampas de acesso do calçadão a areia,
específicas para lanchas e Jet skis.
Aspectos Econômicos
O Produto Interno Bruto (PIB) do município
de Guarujá, em 2009, foi de R$ 3.429.098, quase 1,5 vez superior ao registrado
no início da década, quando, em 2000, seu PIB foi de R$ 2.019.675. O PIB per
capita (refere-se à soma de todas as riquezas produzidas no país dividida pelo
número de habitantes, sendo, portanto, apenas uma média indicativa, já que a
distribuição desse ganho ou perda se dá de forma desigual, e esse efeito não
pode ser registrado neste indicador), por sua vez, foi de R$ 11.131,34,
inferior à média estadual (R$ 26,2 mil) e à média nacional (R$ 15,9 mil), para
o ano de 2009.
Do
ponto de vista da participação dos setores da atividade econômica no PIB,
nota-se na figura abaixo que, do total de riquezas produzidas no município, o
setor da agropecuária representa aproximadamente 1% do total, enquanto que o
setor industrial e de serviços representam, respectivamente, 19,5% e 79,5% do
PIB do município (em valores absolutos, R$ 603,2 milhões e R$ 2.460,7 milhões).
Vale
lembrar que a alta representatividade do setor de serviços refere-se ao fato de
que, neste setor, contemplam-se as atividades de turismo e comércio,
economicamente importantes no município. A participação da indústria revela
baixo grau de industrialização local. Chama atenção a pífia participação da
agropecuária, seja pelo perfil do município, seja pelo fato de que as
atividades de pesca se enquadram neste setor. Tal constatação sugere uma
considerável taxa de informalidade entre essas atividades.
No
que se refere à distribuição dos estabelecimentos pelos setores da atividade
econômica, de acordo com os dados da Relação Anual de Informações Sociais
(RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), verifica-se que, em 2010, do
total de 4.993 estabelecimentos registrados, 58,7% estavam nos serviços, 35,1%
no comércio, 3,1% na construção civil, 2,4% na indústria e nem 1% na
agropecuária.
Estes
dados reiteram o exposto acima, da alta participação dos serviços e comércio,
baixo nível de industrialização e da agropecuária, o que pode ser um indício de
estagnação econômica, baixo valor agregado da produção, baixa competitividade e
inovação, baixo nível de formalização do emprego etc. Sobre a agropecuária,
cabe lembrar que por se tratar de uma fonte de dados que abarca os empreendimentos
formais da economia (RAIS), pode ser que a parcela substancial dessa atividade,
realizada de maneira informal, não esteja contabilizada nas estatísticas.
A observação das atividades em que o
município se sobressai em termos de especialização produtiva regional, a partir
de análises do Quociente Locacional (QL), apontam, para os próximos anos os seguintes
setores potenciais: alojamento e comunicação (QL de 1,61); comércio varejista
(QL de 1,48); administração técnica e profissional (QL de 1,35), transporte e
comunicação (QL de 2,31) e construção civil (QL de 1,06). É importante destacar
o decréscimo em serviços médicos, odontológicos e veterinários que, em 2000,
apresentava QL de 1,33.
Em relação aos empregos formais, em 2010,
quando foram contabilizados 47.457 empregos, o cenário era o seguinte: 54%
estavam no setor de serviços; 24,7%, no comércio; 12,1%, na administração
pública; 5,2%, na construção civil; 3,1%, na indústria de transformação; e, nos
demais setores, tais como agropecuária, serviços industriais de utilidade
pública e extrativismo mineral, a participação, em cada um, não chegava a 1%
dos empregos. A partir destes dados, percebe-se que os empregadores neste
município são os setores de serviços, comércio e de administração pública.
No
que se refere à remuneração média auferida no Guarujá, para o ano de 2010,
verifica-se que os maiores salários estavam no setor de serviços industriais de
utilidade pública (SIUP: água, esgoto etc.), R$ 3,2 mil, em que pese o fato de
que este setor tem baixíssima representatividade no que diz respeito à geração
de emprego (menos de 0,5% do emprego total do município).
Do
outro lado, o menor rendimento auferido estava no comércio (R$ 981). Os
rendimentos médios para os setores de SIUP, Indústria, Agropecuária e
Administração Pública são superiores aos registrados no Estado de São Paulo e
na média nacional. O rendimento médio com vínculo empregatício no município era
de R$ 1.725,63 (SEADE 2010).
Localizado bem no “centro” da região
que receberá os maiores investimentos relacionados à cadeia de Petróleo &
Gás, liderada pela exploração, produção e comércio do pré-sal, Guarujá tem a
oportunidade ímpar de se inserir “ativamente” nessa cadeia e obter frutos
econômicos e sociais extremamente importantes que representarão um “divisor de
águas” para a localidade.
A quantidade vultosa de investimentos que a
região receberá, como supracitado, mudará por completo seu panorama. E o
“triângulo” composto por Santos, Cubatão e Guarujá, além de São Vicente e Praia
Grande, será o mais impactado por tais investimentos. O setor privado parece já
ter percebido essa potencialidade. Prova disso é que a empresa Wilson &
Sons, ligada a equipamentos de transporte, fez um plano de investimento, para o
quinquênio 2010-2015, da ordem de US$ 670 milhões no município7.
Nesse
sentido, Guarujá deve incrementar seu desenvolvimento econômico e social,
formular politicas e iniciativas que permitam ampliar sua infraestrutura
produtiva e aumentar seu parque industrial, bem como sua oferta de serviços
produtivos para atender a essas novas demandas. Não se afirma aqui que a cidade
deva abandonar sua vocação turística; entretanto, deve mudar sua perspectiva
para que o carro chefe da economia mude para as atividades relacionadas à
cadeia de Petróleo & Gás. Indubitavelmente, os recursos daqui oriundos não
podem ser desperdiçados pelo município, devendo ser empreendidos na expansão da
indústria e da infraestrutura.
Outra
questão importante, também referente à cadeia de Petróleo & Gás, é o
recebimento dos royalties oriundos da exploração do petróleo. A cidade recebe
muito pouco hoje, principalmente se confrontado à sua localização. O município
deve, obrigatoriamente, lutar por maior participação nesses recursos, porque a
fatia que hoje recebe é irrisória (R$ 507,5 mil). O incremento desses recursos
significa mais dinheiro a ser destinado a áreas econômicas e sociais
relevantes, como: educação, saúde, meio ambiente e moradia, contribuindo para o
desenvolvimento econômico e socioambiental da cidade.
A diversificação das atividades econômicas, a
ampliação da formalização e superação da condição “sazonal” dos empregos,
esboça-se na atualidade como importantes desafios para o desenvolvimento
econômico. Nota-se os problemas sérios que o município enfrenta acerca da
qualificação da mão-de-obra. Pesquisa da Fundação Seade8 indica que essas
iniciativas implementadas em 2010 no município referentes à qualificação
profissional são voltadas, prioritariamente, para o setor de serviços
relacionados ao turismo, com total de 1.557 vagas.
Em se tratando especificamente dos impactos do
pré-sal e dos empreendimentos da Petrobras, uma forma de superar a sazonalidade
dos empregos gerados nos setores responsáveis pela maior demanda de mão de obra
(turismo e construção civil) é a qualificação em setores mais dinâmicos, que
abre perspectivas para inserção no mercado de trabalho em ocupações
promissoras.
As
iniciativas mais concretas no sentido de qualificar a mão-de-obra têm menos de
um ano. Não há Sesi, Senai ou Sesc no Guarujá; e apenas uma unidade do Sebrae
móvel, ainda que haja certa aproximação com o Sebrae regional nas áreas de
turismo, vestuário e moda. Nas entrevistas realizadas pela equipe do Pólis, a
população reclama que empregos de maior qualificação e não sujeitos à
sazonalidade do turismo (como aqueles relacionados às empresas portuárias) são
preenchidos por mão de obra de fora da cidade.
Críticas e Soluções
Um dos principais problemas do
município é a baixa capacidade de planejamento e gestão do bem público e
coletivo. Característica apontada pelos entrevistados de forma reiterada é que
o Guarujá cresceu sem planejamento, ocasionando uma ocupação desordenada do seu
território, agravado por uma infraestrutura insuficiente e precária para as
necessidades de um desenvolvimento desejável e sustentável.
A questão do crescimento e da
expansão urbana que vem ocorrendo ao longo dos anos no município tem provocado
situações extremamente delicadas do ponto vista ambiental, social e econômico.
São
várias as preocupações manifestadas nos
grupos de entrevistas com organizações da sociedade civil, relacionadas à
questão das ocupações irregulares em áreas de risco, sujeitas a deslizamentos,
falta de fiscalização adequada para prevenir novas ocupações ou ampliação das
já existentes.
A fragilidade das políticas habitacionais
voltadas para a provisão de moradias para suprir o déficit existente para a
realocação dos moradores de áreas de risco faz com que esse problema persista.
O que o governo do município pode fazer é desenvolver essas políticas habitacionais para estruturar
e baratear as áreas de menos risco de ocupação.
A limpeza urbana é avaliada
positivamente entre entrevistados, mas lamenta-se a inexistência de um sistema
público de coleta seletiva. No entanto, a gestão dos resíduos agrava-se no período
de alta temporada.
O
saneamento é considerado uma preocupação, mais ainda nos assentamentos
subnormais. Comenta-se que a rede de esgoto não cobre toda a cidade e que o
esgoto é tratado e levado para alto mar, via emissário submarino. O sistema de drenagem é falho e precário e,
na época das chuvas, são comuns os alagamentos, segundo os interlocutores.
A
solução para esses problemas é uma limpeza urbana mais eficaz com coleta
seletiva, conscientização da população a não jogarem lixo nas ruas e nas praias
e um tratamento de esgoto mais eficaz antes de ser lançado no mar.
A segurança pública é considerada
uma área crítica do Guarujá. Nos grupos de pesquisa, a população parece
sentir-se segura apenas durante os meses de temporada, quando há um aumento
considerável do efetivo militar. Por outro lado, há críticas quanto à violência
da PM nas abordagens feitas aos jovens da cidade, especialmente junto aos
negros e moradores da periferia.
É de se notar que a insegurança e a violência
vivenciada no Guarujá tem impactado negativamente o turismo ao longo dos anos,
os turistas ficam apreensivos com sua própria segurança quando veem à cidade
numa época alta temporada.
A
solução desse problema é bem delicado, além de um patrulhamento policial mais
eficaz, é preciso desenvolver e estruturar a educação no município para que as
crianças que não possuem um acesso a uma boa educação não cresçam
marginalizadas e, dessa forma, não se tornem futuros criminosos.
Aspectos Ambientais: críticas e soluções
O Município do Guarujá possui uma população de 306.686 habitantes, e por suas praias possuírem grande importância turística, durante períodos de alta temporada essa população aumenta, ultrapassando 900.000 habitantes. Por consequência do aglomerado populacional, milhões de litros de esgotos são gerados diariamente e precisam de uma destinação adequada.
Boletim do Município de Guarujá
Condição das Praias - Data: 24/05/2016 |
| ||||
IPORANGA
|
PEREQUÊ
| ||||
PERNAMBUCO
|
ENSEADA- ESTR. PERNAMBUCO
| ||||
ENSEADA- AV. ATLÂNTICA
|
ENSEADA- R. CHILE
| ||||
ENSEADA- AV. SANTA MARIA
|
PITANGUEIRAS- AV. PUGLISI
| ||||
PITANGUEIRAS- R. S. VALADÃO
|
ASTÚRIAS
| ||||
TOMBO
|
GUAIÚBA
|
A forma escolhida para eliminar boa parte desses esgotos é lançando-os no mar através de emissário submarino, opção estratégica por afastá-lo para longe das praias. Porém, esses esgotos lançados podem interferir negativamente na qualidade das águas costeiras, na flora e na fauna, e nas características físico-químicas das águas da região, além dos riscos à saúde de banhistas caso retornem às praias.
Também ocorrem problemas por falta de investimento em infraestrutura, lançamentos de esgotos em rios e córregos da área, interferindo na sua qualidade.
(Notícia) Banhistas ignoram a qualidade da água e continuam frequentando as praias do Guarujá (SP)
É importante considerar três fontes de poluentes no munícipio: Emissário Submarino de Esgotos do Guarujá, sete canais artificiais e três rios localizados na praia do Perequê. No caso do Emissário Submarino do Guarujá, as interferências com concentrações acima dos limites de balneabilidade ocorrem longe das praias, porém baixas concentrações de esgoto acabam chegando às praias. Já os canais e rios proporcionam grandes riscos à qualidade das praias, lançando suas águas diretamente nessas e expondo os banhistas a riscos de saúde.
A solução para se evitar um dano ambiental futuro e um risco a saúde dos banhistas, é fazer uma filtração eficaz de todo resíduo de esgoto e canal antes de ser despejado diretamente no mar. Haverá um menor risco das praias serem contaminadas e, assim, impedir que as consequências já citadas ocorram.
Entrevista
Qual o impacto da poluição na vida das pessoas que tem a praia como única fonte de renda?
A sujeira nas águas reflete também no movimento do estabelecimento de Alison. Se as pessoas escolhem ir para outras regiões, também é em outras praias que se alimentam. "O movimento pela manhã ficou bem fraco. À noite, como as pessoas ainda estão hospedadas na região, as mesas ficam mais ocupadas. Geralmente janeiro tem movimento bem maior que dezembro, mas por enquanto isso não está acontecendo", avalia Alison.
Esse trecho é retirado de uma reportagem do G1, em Santa Catarina, porém essa realidade pode ser encontrada em diversas regiões inclusive na nossa. Um lugar voltado ao turismo da praia já enfrenta muitas dificuldades uma delas é o clima, em época de frio, quase não se vê pessoas na praia; com isso chegamos a conclusão que o local tem que ter balneabilidade para que as pessoas sintam a necessidade de voltar seja maior que o clima não favorável.
Com isso entrevistamos pessoas de uma Garagem náutica localizada na praia do Tortuga:
Nome do entrevistado: Mauri José dos Santos Feita no dia 24/05/16
Idade: 45 anos
Emprego: Gerente de garagem náutica.
Carolina: Há quanto tempo você trabalha na praia?
Mauri: Há 26 anos
Carolina: A praia é a sua única fonte de renda?
Mauri: Sim
Carolina: Como funciona o movimento de uma garagem náutica?
Mauri: Nós funcionários dependemos dos turistas e agora muitas dificuldades aparecem para eles já que os preços dos combustíveis dos barcos estão caros e o clima não está favorável, então eles preferem usar esse dinheiro que gastariam aqui para conhecer lugares diferentes.
Carolina: Como a poluição afeta o seu estabelecimento?
Mauri: Afeta diretamente, porque o estabelecimento depende da praia e se esta estiver poluída não continuara atraindo turistas e sem eles não conseguimos manter.
Carolina: Que critérios você acha que deveriam ser adotados para melhorar o movimento em dias de tempo ruim?
Mauri: Bom... Antigamente aconteciam diversos shows na praia que atraiam os turistas, acho que esses métodos deveriam ser usados com mais frequência, só deveria ter uma modificação que é o publico alvo desses shows, deveriam ser voltados ao publico adulto e não adolescente, já que esses consomem com mais intensidade.
Falta de infraestrutura
Conclusão
O Guarujá precisa
de muitas melhorias em saneamento básico, economia, saúde e tecnologia, porque
com elas, evoluiremos nossas indústrias ainda precárias. Sabemos que o foco é o
turismo, porém para que ele fique bom, são necessários diversos auxiliares que
tem como objetivo complementa-lo gerando muito mais renda e desenvolvimento
geral da cidade se o dinheiro, for bem aplicado, é claro.
Como o Guarujá depende diretamente das praias como base de sua economia, o
ponto é: cuidar dessas praias, e para isso, o governo precisa trabalhar,
entretanto, nós como população, devemos ter educação de contribuir para que
tudo funcione.
Nomes: Carolina Souza de Almeida Santos (n° 04)
Eduardo Silva Ribas de Mello (n° 06)
Keyla Tezuka Oliveira (n° 16)
Yasmin da Silva Pimentel (n° 30)
Ano: 2° CD A
Ano: 2° CD A
Fontes de Pesquisa
- Sites:
http://www.faculdadedondomenico.edu.br/novo/revista_don/artigo4_ed3.pdf
Acesso: 21/05/16
http://www.novomilenio.inf.br/guaruja/gfotos/resumoexecutivo.pdf
Acesso: 21/05/16
http://www.suapesquisa.com/cidadesbrasileiras/cidade_guaruja.htm
Acesso: 21/05/16
http://m.atribuna.com.br/noticias/noticias-detalhe/cidades/sabesp-e-multada-em-r-149-mil-por-despejar-esgoto-em-guaruja/?cHash=e11f2af65ea0ef374fe76850778e4ba3
Acesso: 23/05/16
http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2016/01/mp-de-guaruja-instaura-inquerito-para-apurar-danos-ambientais.html
Acesso: 20/05/16
http://portal.guaruja.sp.gov.br/
Acesso: 24/05/16
https://www.tripadvisor.com.br/Attractions-g303610-Activities-Guaruja_State_of_Sao_Paulo.html
Acesso: 22/05/16
http://www.faculdadedondomenico.edu.br/novo/revista_don/artigo4_ed3.pdf
Acesso: 19/05/16
- Jornais: Jornal Santa Cecília
Acesso: 21/05/16
- Apostilas: Apostila 2 (1° ano do Ensino Médio)
Acesso: 18/05/16
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