A falta de uma medida para distribuir e administrar lotes de terrenos corretamente pode parecer algo simples, mas acaba causando diversos impactos na sociedade de um determinado lugar, como podemos ver em diversas áreas, esse descuido vai trazer consigo ilegalidades dos mais variados tipos, desde um simples gato de energia à um grande aumento na violência urbana.
Tomamos como exemplo o caso do Morrinhos, um lugar onde a média de classe social é C, D e E, e é altamente populoso. Tinha no início o objetivo de abrigar famílias vindas de favelas, o espaço era projetado para construção de moradias, escolas, igrejas e centros de comércio.
O espaço projetado data 1980, entretanto, a ocupação só foi acontecer 7 anos depois, mesmo após o prefeito chegar a conclusão que a área não era própria para habitação; sem luz e saneamento básico, antes da liberação para a ocupação do local acontecer já haviam invasões e pelo menos 42 barracos.
Tais problemas e suas consequências se estendem até hoje, a má administração fez com que a situação continue ruim para os moradores, especialmente no final do Morrinhos, onde, como podemos ver na foto abaixo, temos casas construídas uma em cima das outras, gatos de água e energia. Sem falar da violência, como exemplo, temos o caso em que uma moradora do local foi linchada após ser confundida com uma sequestradora de crianças.
Esses mesmos problemas poderiam ter sido evitados com uma política mais prestativa durante o processo de ocupação do Morrinhos. Sabemos que a atenção que faltou no passado gerou um lugar perigoso para se viver, essa atenção precisa e deve ser ressarcida pelos futuros governantes para que essas pessoas que sofrem todos os dias tenham um lugar melhor para viver.
Integrantes do grupo:
Matheus Vinícius Barreto de Farias Nº19
Ingridi Berndt Cunico Figueiro n° 32
Fontes:
<http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,guaruja-medo-e-vergonha-apos-o-crime-imp-,1165059> Acesso em 20 de maio de 2016.
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