sábado, 28 de maio de 2016

Vias de Canais despejados na Praia da Enseada

 Introdução

Algumas convenções internacionais chegaram a conclusão que a poluição dos oceanos acontece pela introdução,feita pelo homem, de substâncias que provocam danos à vida marinha, que ameacem a saúde humana ou podem até mesmo comprometerem a atividade pesqueira.

Os principais poluentes do meio marinho são: esgoto doméstico, petróleo e seus  derivados, metais pesados, substâncias organocloradas fazem parte da função orgânica dos haletos orgânicos. Os haletos são formados pela substituição de um ou mais hidrogênios ligados ao carbono pela mesma quantidade de halogênios (elementos da família 17 da tabela periódica). Quando o halogênio é o cloro, temos uma substância  organoclorada e o lixo. Poluição  é o termo utilizado para designar a introdução de qualquer substância que normalmente não existe no ecossistema e à qual os organismos não adaptados. Essas substâncias, também chamadas de poluentes causam a degradação física e química do ambiente. Introdução
Algumas convenções internacionais chegaram a conclusão que a poluição dos oceanos acontece pela introdução,feita pelo homem, de substâncias que provocam danos à vida marinha, que ameacem a saúde humana ou podem até mesmo comprometerem a atividade pesqueira.
Os principais poluentes do meio marinho são: esgoto doméstico, petróleo e seus  derivados, metais pesados, substâncias organocloradas fazem parte da função orgânica dos haletos orgânicos. Os haletos são formados pela substituição de um ou mais hidrogênios ligados ao carbono pela mesma quantidade de halogênios (elementos da família 17 da tabela periódica). Quando o halogênio é o cloro, temos uma substância  organoclorada e o lixo. Poluição  é o termo utilizado para designar a introdução de qualquer substância que normalmente não existe no ecossistema e à qual os organismos não adaptados. Essas substâncias, também chamadas de poluentes causam a degradação física e química do ambiente.


Esgoto Doméstico : Um problema da praia da Enseada.

Quando o esgoto jogado ao mar não é tratado, causa o aumento de matéria  orgânica presentes na água, levando a uma elevação na quantidade de nutrientes disponíveis. Esse processo é denominado eutrofização, o aumento da concentração de nutrientes faz com que cresçam rapidamente e intensamente micro algas,  que morrerão e serão degradadas por bactérias decompositoras, esse processo consome o oxigênio dissolvido na água, reduzindo a disponibilidade para os organismos marinhos. E, a grande quantidade de algas torna a água do mar turva, prejudicando a fotossíntese e reduzindo ainda mais o teor de oxigênio na água.

Outro problema gerado pelo despejo de esgoto é a possibilidade de contaminação da água do mar por microrganismos patogênicos, muitas vezes presentes nas fezes humanas, que podem causar doenças como a hepatite e a cólera.

 Alguns problemas ambientais relacionados:

Apesar da fiscalização e uma gravidade não tão intensa, as vias de canais que são despejados na praia da Enseada podem prejudicar não só a praia mas também trazer riscos a população. Dependendo das Altas Marés e da chuva para não ficar acumulada, a água que sai das vias corre risco de sofrer vazamentos que estão ocorrendo com uma média frequência. Dentre eles podemos citar o vazamento ocorrido em 2011 onde a Sabesp é multada duas vezes em uma única semana, e o mais recente em julho de 2015 onde um rastro de água turva com algumas manchas de óleo e peixes mortos foi visto saindo de um término de um canal.

O esgoto no mar pode trazer diversos problemas ambientais e acarretar em problemas de saúde pública, como uma série de doenças de pele, coceiras e agravamentos gastrointestinais além de trazer desconforto pra população local e turistas.
Recentemente ( 08/01/2016) foi divulgado uma reportagem realizada pela "Tribuna on-line" que dizia que a SABESP foi multada por despejar esgoto na região da Praia da Enseada. Técnicos da Secretaria de Meio Ambiente (semam) acionaram as equipes de fiscalização que atuam nas praias durante a Operação Verão.
De acordo com a notícia,o diretor de Controle Ambiental da Semam, Antônio Lopes, contou que os frequentadores denunciaram aos fiscais a presença de um líquido amarelado com um forte odor estava escorrendo na faixa de areia e chegando na água do mar.

 A Sabesp declarou em nota que os vazamentos não tem relação com o sistema de esgotamento sanitário operado por ela. O local foi vistoriado em conjunto com representantes da  administração municipal que constataram que se trata do descarte irregular de óleo nas galerias de drenagem urbana, cuja responsabilidade, segundo a Sabesp é da própria municipalidade.


Entrevista


Perguntamos ao Engenheiro Cívil e Agrimensor Pedro Nunes sobre uma possível solução e sobre sua opinião a respeito do problema.
"Um dos maiores problemas, hoje, no esgoto são os residuos sólidos que geram um problema considerável no meio ambiente. O residuo solido têm de ser tratado e ser colocado um espaço que não agrida o meio ambiente. A própria Sabesp, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, em cada cidade possui as Eta's, as Estações de Tratamento de Água, esses residuos são tratados através de produtos químicos e são levadas para o meio ambiente com cerca 95% de todas as suas impurezas, ou seja, ele sai praticamente in natura.
Ocorre que, em todas as cidades, não só no Guarujá existe um grande número de esgotos clandestinos que a autarquia como a Sabesp não consegue detectar esses esgotos que são jogados nas águas pluvias, que, por sua vez, desaguam nas praias causando grande trastorno não só para o turista, para o munícipe, mas para todos aqueles que ali vão se banhar.
Para acabar com essa problema seria fazer uma fiscalização muito rígida em todas as extensões de canais e águas pluviais e detectar esses esgotos clandestinos que são lançados ocasionando esses danos que realmente agride por demais ao meio ambiente. A Sabesp faz o seu papel, ela tem todos os requisitos para fazer um tratamento de esgoto, basta o próprio munícipe ter a consciência de que esgoto não pode ser jogado em águas pluviais e isso acarreta não só a parte da colitividade como no ecossistema inteiro de uma praia, de um balneário, de uma estância turistica. Uma solução mais cultural do que consciência de meio ambiente. Então, fazer uma força terefa de casa em casa detectando os esgotos clandestinos para que esse esgotos não cheguem até a praia causando um dano quase que irreparável para a saúde de todos que ali frequentam."



Bibliografia


Integrantes do Grupo: 
Gabriela Mathias nº 9 - 2º CD-B
Glórya Maria n° 10 - 2º CD-B
Regiane Medeiros nº 23 - 2º CD-B
Suelen Augusta n° 24 - 2º CD-B 

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